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sábado, 13 de agosto de 2011

Segundo Carl Jung

Dia desses estava fazendo um teste de inteligência emocional. Ele foi criado por Carl Jung e, simplesmente, é fantástico. Pelo menos para mim, ao ler ao resultado, achei que a análise realmente identifica as pessoas com seu respectivo modo emocional de pensar. 

Achei tão legal que vou deixar registrado aqui no blog. =)

INFP

INFPs valorizam a harmonia acima de todas as coisas. Sensíveis, idealistas e leais, eles têm um forte senso de honra com relação aos seus valores internos e são, com frequência, motivados por uma profunda crença pessoal ou pela devoção a uma causa que sintam ser valiosa

INFPs são interessados nas possibilidades além do que já é conhecido e concentram a maior parte da sua energia em seus sonhos e visões. Receptivos, curiosos e compreensivos, eles frequentemente têm uma excelente visão de longo prazo. Em assuntos cotidianos eles são normalmente flexíveis, tolerantes e adaptáveis, mas eles são muito firmes acerca das suas lealdades internas e estabelecem padrões muitos altos - de fato, quase impossíveis - para si próprios.

INFPs têm muitos ideais e lealdades que os mantém ocupados. Eles são profundamente comprometidos com seja o que for que escolham empreender - e eles tendem a empreender muito - mas, de alguma forma, conseguem ter tudo terminado.

Embora eles demonstrem uma fria reserva pelo lado de fora, INFPs preocupam-se profundamente por dentro. Eles são humanos, empáticos, compreensivos e muito sensíveis aos sentimentos dos outros. Eles evitam conflito e não estão interessados em impressionar ou dominar ninguém, a menos que os seus valores estejam em jogo. Com frequência, INFPs preferem comunicar os seus sentimentos pela escrita, em vez de oralmente. Quando eles estão persuadindo os outros da importância de seus ideais, INFPs podem ser muito convincentes.

INFPs raramente expressam a intensidade de seus sentimentos e com frequência parecem reticentes e calmos. Entretanto, uma vez que eles conheçam você, são entusiásticos e calorosos. INFPs são amigáveis, mas tendem a evitar a socialização superficial. Eles valorizam pessoas que se empenham em compreender seus objetivos e valores.
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O passageiro ao lado


“Eu ouvi dizer que as pessoas entram nas nossas vidas por um motivo”. Um dia desses me peguei ouvindo essa frase que está em um trecho do musical Wicked, da Broadway. Por um instante, parei para pensar nisso. Essa frase envolve tantos conceitos que fica até difícil se posicionar a respeito do que ela afirma.

Você acredita em destino? Já estamos fadados a seguir uma trajetória em nossas vidas? Nós somos os responsáveis em fazer a nossa própria história? Qual a participação de Deus em tudo isso? Pois é. Não é tão simples quanto parece.

Particularmente, não sei até onde posso concordar ou discordar da afirmação transcrita acima. São tantas as coisas que acontecem oportunamente conosco que não conseguimos nem chegar perto de uma explicação plausível. Mas talvez eu possa dizer que Deus coloca as pessoas certas em nosso caminho e, como em um acordo mútuo, ambas decidem se querem ou não seguir lado a lado.

A vida é uma viagem bem longa e percebi que trilhar este caminho sozinho não é tão agradável. É como uma grande volta de ônibus, onde as pessoas sentam-se e levantam-se ao nosso lado. Cada uma trazendo ou levando algo consigo. Talvez seja interessante compartilhar com a pessoa ao lado a sua bagagem e também descobrir o que ela tem a mostrar.

Pode ser que a nossa parada chegue antes do que a da outra pessoa. Pode ser quer ela tenha que nos deixar após alguns muitos pontos de figurinhas trocadas. Ou então, por uma feliz coincidência, ambos deixem o veículo juntos, no ponto final.

Por mais que alguns jamais consigam definir o seu destino, é seguro afirmar que se todos estão na estrada é porque, cedo ou tarde, vão chegar a algum lugar. Todo mundo quer concluir sua aventura em um belo lugar que faça a distância percorrida ter valido a pena. Todos querem cruzar a linha de chegada e serem recebidos com um prêmio digno de um campeão.

Acho que talvez seja solitário observar tantos cenários e personagens passando diante de  seus olhos e não poder dividir aquilo tudo com alguém. Do que adianta “chegar lá” se não houver ninguém junto a você para compartilhar o momento? 

O mais interessante é que todos começamos as nossas jornadas sozinhos e, em algum ponto, encontramos aqueles que estão indo para uma mesma direção. Estes andarilhos da estrada passaram por lugares que nunca havíamos estado, compartilharam coisas com outros mais que nunca havíamos nos relacionado. E, quando menos esperamos, durante súbito instante... Perguntamos-nos: “Será que continuar reto é realmente melhor? Talvez eu deva pegar a via alternativa no próximo quilômetro”.

É engraçado! O caminho que era dado como o mais correto acaba se transformando em contramão, as atitudes que tínhamos como incontestáveis tornam-se duvidosas. É claro que devemos confiar em nosso julgamento acima de tudo, mas eu acredito que seja extremamente válido considerar o que o andarilho ao lado tem a nos contar. Talvez o depoimento de quem já passou por onde pretendemos passar seja válido.

Aos grandes transeuntes da minha vida, eu só tenho a agradecer. De uma maneira bem peculiar, sempre pude extrair o melhor de todos e adicionar novas rotas ao meu itinerário de bordo. Minha mala de viagens está cheia de recordações e aprendizados que, em momento algum, são um peso a ser levado pelo caminho. São um presente.
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